Redes Sociais

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

João Alberto, o George Floyd Brasileiro (ou pelo menos era pra ser)




Pouco tempo depois do caso de George Floyd, a moda do Black Lives Matter veio com tudo para o Brasil envolvendo a multinacional Carrefour, e pra botar ainda mais gasolina no incêndio, o caso ocorreu justo na véspera do Dia da Consciência Negra (20/11), mas que belo azar...


Já faz um mês que ocorreu o fato e é mais um assunto que foi enterrado para o esquecimento, ocorrência inconveniente num dia inconveniente e material perfeito para a grande mídia tirar vantagem, ganhar cliques e manter narrativa, mas suponho que você leitor(a) já é vacinado(a) e sabe um pouco mais que a média, portanto vou partir daí.


Muitos de vocês sabem que quaisquer prejuízos direcionados para o Carrefour só vão ricochetear para os funcionários da rede e quem tá em cima não vai sofrer nada, igualzinho ao caso do George Floyd. Se não tá claro pra você, o Brasil é macaco de imitação dos Estados Unidos, e essa fatalidade ocorrida no Carrefour é um belo exemplo disso.




Protestos desse calibre só têm UMA FUNÇÃO, e ela é abrir precedentes para a massa alienada liberar seus instintos animalescos e/ou tirar vantagem pra aplicar roubo e furto, tanto no Brasil quanto nos EUA, lá o que não falta são donos de pequenos comércios se barricando contra manifestantes Antifas que apenas prejudicam famílias.


OBS.: É daí que surge Kyle Rittenhouse, o Zoomer da AR-15




A única diferença entre o caso do Floyd para o do João Alberto é a função dos envolvidos, lá os "responsáveis" pela morte do Floyd são policiais, enquanto aqui no Brasil são seguranças, mas isso é apenas detalhe. Fora a diferença acima, temos um Ctrl+C Ctrl+V de uma polêmica que deu tudo o que tinha que dar. Não vou entrar no merito do João ser negro ou não, mas só pra ficar mais claro:


- George tinha diversas passagens pela polícia, assim como o João tinha.

- George foi pintado como um santo injustiçado pelas autoridades, João também.

- Ninguém liga para o George fora a própria família e amigos, o mesmo vale para João.

- A morte de ambos só foram usadas como desculpa para os interesses pessoais de vândalos e pessoas que só querem capitalizar em cima.


Repararam como a mídia foi incapaz de pegar um caso de violência contra negros sem que a vítima em questão seja problemática em vários sentidos possíveis? Você tem uma mistura de meias-verdades e omissão de informações, o resto do trabalho fica para o próprio leitor da notícia, mas isso vai ficar pra outro artigo. 🤗


No caso do Floyd, ele tinha problemas com drogas, tanto que no fatídico dia de sua morte ele sofreu uma overdose, os policiais envolvidos não tinham culpa nisso, mas não faz diferença. No caso do João Alberto ele estava causando transtornos dentro do supermercado e foi parado pelos seguranças.


O Nosso amiguinho João tinha diversas passagens pela polícia (várias por VIOLÊNCIA DOMÉSTICA), então não pense que ele era flor que se cheire, foi trágico o que aconteceu com ele, é trágico e cômico ver feministas declaradas defendendo um homem que agride mulheres, ele era até a cara do pai. 🤡


Eu não vou fingir que me importo com quem era George Floyd ou João Alberto quando estavam vivos, mas é chato ver pessoas fingindo se importar, penso até que esses atos de vandalismo e validação externa são uma imensa profanação aos mortos, o utilitarismo que há em cima dos mortos é muito grande, ninguém aqui (incluindo eu) se salva disso.


É isso, até a próxima leitor(a), beijos da Ruiva 😘

(Mais uma ilustração pega do Pinterest, créditos ao autor)

"NÃO VEJA ESSE FILME" -Hollywood, 2023

Saudações, quanto tempo hein? 🙌 Finalmente tomei coragem de escrever alguma coisa neste blog morto, e aproveitar que este filme está em alt...